Psicologia Social del Trabajo: su construcción, sus objetos, métodos e diálogo con la Salud Mental
Optativo
Egresados/as universitarios, Trabajadores/as, empresarios/as e idóneos/as, Funcionarios/as públicos y privados interesados/as en gestión, Estudiantes de Maestrías, Estudiantes de Doctorado
Maestría en Psicología y Educación, Maestría en Psicología Social, Maestría en Psicología Clínica
Formación Permanente, Maestría, Doctorado
Maestría en Psicología Social
16
2 créditos - 16 a 23 hrs
3 créditos - 15 a 19 hrs
12/11/2024
15/11/2024
Del 12 al 15 de Noviembre- de 14 a 18 hrs
Presencial Montevideo
Montevideo
Cursos optativos para estudiantes de Maestrías*.
* La convalidación del curso por cursos obligatorios de dichas maestrías deberá solicitarse a la Dirección Académica correspondiente a los efectos de evaluar la razonable equivalencia.
Cursos de contenido para estudiantes de Doctorado.
Compartido con Posgrado
NO
30
A Psicologia Social do Trabalho (PST) focaliza os fenômenos e os problemas do trabalho a partir do olhar da psicologia social. Sua singularidade se apoia em elementos enraizados em sua história, em seus princípios e em seus objetivos. O diálogo da PST com disciplinas afins colabora para a conformação dos problemas que procura equacionar e resolver e para a definição da ótica adotada. Estes aspectos concorrem para a configuração do objeto da PST e, por sua vez, para as atividades de pesquisa e de intervenção.
I - Objetivos do curso:
1 - levar as/os participantes a conhecerem a Psicologia Social do Trabalho quanto:
a) a seus aspectos históricos;
b) às principais características que definem sua perspectiva;
c) às principais ferramentas teóricas que apoiam o estudo dos fenômenos da realidade de trabalho; d) aos métodos de pesquisa e de intervenção empregados
2 - levar as/os participantes a conhecerem as interlocuções da Psicologia Social do Trabalho com a Saúde do Trabalhador e com a Saúde Mental, destacando:
a) a penosidade do trabalho
b) a prevenção de problemas de saúde e a intervenção
II - Temas a serem abordados:
1 - Psicologia e Trabalho no Brasil: elementos históricos que caracterizaram esta aproximação
2 - A Psicologia, a abertura política e os movimentos sociais: construção de novos campos interdisciplinares de investigação e de práticas
3 – Distinción entre Psicologia do emprego e psicologia do trabalho
4 - A perspectiva da Psicologia Social do Trabalho
5 – Ferramentas teóricas para o estudo do trabalho na perspectiva da Psicologia Social do Trabalho
6 – A realidade de trabalho em países do Sul
7 – Saúde do Trabalhador e Saúde Mental
Andrada, C.F. (2018). O método no centro: relatos de campo de uma pesquisa psicossocial em uma perspectiva etnográfica. Psicologia USP, 29(2): 236-245.
Bernardo, M.H. (2009). Trabalho duro, discurso flexível: a análise das contradições do toyotismo a partir da vivência de trabalhadores. São Paulo: Expressão Popular.
Bernardo, M.H.; Oliveira, F.; Souza, H.A. & Sousa, C.C. (2017). Linhas paralelas: as distintas aproximações da Psicologia em relação ao trabalho. Estudos de Psicologia (Campinas), 34 (1): 15-24.
Bourdieu, P. (1983). O campo científico. In: R. Ortiz (org.). Pierre Bourdieu: Sociologia. São Paulo: Ática.
Brandão, C.R. (org.) (1985). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 5a. Edição.
Coutinho, M.; Bernardo, M.H. & Sato, L. (2017) (orgs.). Psicologia Social do Trabalho. Petrópolis: Vozes.
Diniz, B.F. (2016). O discurso da vadiagem na Praça da Sé (SP). Psicologia & Sociedade, 28(2): 341-349.
Esteves, E.G. (2013). “Todos são iguais”, “todos são responsáveis” e “todos estão no mesmo barco”: os (des)entendimentos da autogestão cooperativa. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. 16(1): 135-148.
Freire, P. (1985). Criando métodos de pesquisa alternativa: aprendendo a fazê-la melhor através da ação. In: C.R. Brandão (org.) (1985). Pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense. 5a. Edição, pp. 34-41.
Giraldo, C. (2017) (coord.). Economía popular desde abajo. Bogotá: Ediciones Desde Abajo.
Ianni, O. (1994). A ideia de Brasil Moderno. São Paulo: Brasiliense.
João do Rio (1997). Pequenas profissões. In: João do Rio. A alma encantadora das ruas. São Paulo: Companhia das Letras. pp. 87-99.
Lacaz, F.A.C. (2007). O campo Saúde do Trabalhador: resgatando conhecimentos e práticas sobre as relações trabalho-saúde. Cadernos de Saúde Pública. 23(4): 757-766.
Lacaz, F.A.C. (2000). Qualidade de vida no trabalho e saúde/doença. Ciência & Saúde Coletiva, 5(1): 151-161.
Minayo-Gomez, C. & Thedim-Costa, S.M.F. (1997). A construção do campo da Saúde do Trabalhador: percurso e dilemas. Cadernos de Saúde Pública. 13 (supl. 2): 21-32.
Nouroudine, A. (2011). Como conhecer o trabalho quando o trabalho não é mais trabalho? Trabalho, Educação e Saúde, 9(1): 69-83.
Oliveira, Fábio (2007). A persistência da noção de ato inseguro e a construção da culpa: os discursos sobre os acidentes de trabalho em uma indústria metalúrgica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 32, 19-27.
Oliveira, Fábio (2007). Os sentidos do cooperativismo de trabalho: as cooperativas de mão de obra à luz da vivência dos trabalhadores. Psicologia & Sociedade, 19(esp): 75-83.
Oliveira, Fábio (2014). Perspectivas psicossociais para o estudo do cotidiano de trabalho. Psicologia USP, 25(1): 41-50.
Oliveira, Francisco (2013). O ornitorrinco. In: Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo: Boitempo.
Pulido-Martinez, H.C. & Sato, L. (2013). … Y entonces? Esto de la crítica qué és? De las relaciones entre la psicologia y el mundo del trabajo. Universitas Psychologica, 12(4): 1.355-1.368.
Rebouças, A.J.A. e cols. (1989). Insalubridade: morta lenta do trabalho. São Paulo: Oboré Editorial/DIESAT.
Ribeiro, H.P. & Lacaz, F.A.C. (1984). De que adoecem e morrem os trabalhadores. São Paulo DIESAT/IMESP.
Santos, M. (2004). O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana nos países subdesenvolvidos. São Paulo: Edusp.
Sato, L. (2011). Psicologia e trabalho: focalizando as “profissões ignoradas”. In: B.Medrado & W. Galindo (orgs.). Psicologia Social e seus movimentos: 30 anos de ABRAPSO. Recife: Abrapso-Ed. Universitária da UFPE. pp. 233-252.
Sato, L. (1992). O psicólogo e a Saúde do Trabalhador na área sindical. In: F.C.B. Campos (org.) Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec. pp. 103-121.
Sato, L. (1993). A representação social do trabalho penoso. In: M.J.P. Spink (org.) O conhecimento no cotidiano – as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense. pp. 188-211.
Sato, L. (2012). Feira livre: organização, trabalho e sociabilidade. São Paulo: Edusp.
Sato, L. (2002) Prevenção de agravos à saúde do trabalhador: replanejamento do trabalho através das negociações cotidianas. Cadernos de Saúde Pública. 18(5): 1147-1166.
Sato, L. (2009) Olhar, ser olhado, olhar-se: notas sobre o uso da fotografia na pesquisa em psicologia social do trabalho. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 12(2): 217-225.
Sato, L. & Souza, M.P.R. (2001). Contribuindo para desvelar a complexidade do cotidiano através da pesquisa etnográfica em psicologia. Psicologia USP, 12(2): 29-47.
Sato, L.; Esteves, E.; Andrada, C. & Nóbrega, J.S. (2021). Resistências ao trabalho precário por meio de relações solidárias: quatro casos do Brasil. Quaderns de Psicologia. 23(2): e1597.
Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: o direito de ser dono de si mesmo. São Paulo: Cortez Editora.
Spink, P.K. (2009). Microcadeias produtivas e a nanoeconomia: repensando o trabalho decente. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. 12(2): 227-242.
Spink, P.K. (1996). A organização como fenômeno psicossocial: notas para a redefinição da psicologia do trabalho. Psicologia & Sociedade, 8(1): 174-192.